A festa da Ana foi um sucesso!
Depois de 3 meses (mais coisa menos coisa) a coordenar as comidas e bebidas, em stress porque nunca tinha feito nada sequer parecido, a chatear toda a gente com as quantidades que se supunha trazerem, a rejubilar com cada patrocínio que se arranjava. Dias e dias a olhar para a lista de excel em constante actualização. Centenas de mensagens trocadas com as meninas que trariam as suas ofertas, e tantas ideias trocadas com as outras organizadoras, igualmente enervadas com a mega-festa.
E o medo que senti de alguma coisa falhar, que a comida faltasse, que as pessoas sentissem sede num dia previsível de calor. Não nego as origens da minha avó, das beiras, onde podia faltar tudo menos comida à mesa.
Do meu ar descansado sempre que
Senhora Ursa me perguntava se achava que a comida chegava (se ela soubesse o que me afligia), mas jamais dando parte de fraca. Da minha cara-metade perguntando preocupado se me tinha lembrado disto e daquilo, e secretamente desejando que não me tivesse metido numa destas, pelo medo de me ver angustiada.
Das gargalhadas nas reuniões com a malta da organização, onde se tinham muitas ideias, algumas delas tão mirabolantes (assar chouriças em pleno court de ténis, really?).
De me ocorrer algumas vezes que gerir pessoas não é fácil e, especialmente pessoas que não se conhecem mas que mesmo assim se uniram por uma excelente causa.
E finalmente, no grande dia, tentar que as coisas corressem brilhantemente, porque acima de tudo, ali estávamos a representar uma grande causa.
Desse dia, o que fica?
- Os cerca de 300 novos dadores de medula e de sangue (e outros tantos recusados por picuinhices da médica de serviço);
- os sorrisos de felicidade na cara das crianças e dos graúdos que se divertiram imenso com as actividades da festa;
- a mesa com o bolo carruagem que estava lindo, lindo, feito pelas 9 cake designers que se ofereceram para grandiosa tarefa;
- os bolos, bolinhos, salgados, tartes, cupcakes, bolachinhas, empadas, o pão, batatas fritas, queijo, enchidos e demais acepipes que tantas mãos generosas trouxeram para a festa (seria impossível nomear tanta gente maravilhosa);
- as águas e cafés da Delta, a limonada do H3, os ice teas, e os sumos, quase consumidos na totalidade tal era o calor que neste dia de fazia sentir;
Mas mais que o acima escrito, a generosidade, simpatia e calor humano que encontrei neste dia encheram-me o coração.
Gostava tanto te ter tido um bocadinho para trocar uns minutos de conversa com tanta gente que apenas conhecia da página do evento, mas foi impossível. Foi a minha única "tristeza" do dia (bom, e as dores nos pés que ao final do dia estavam insuportavelmente doridos e pesados).
Tanta gente, tantos sorrisos, tantas emoções. Umas últimas palavras para "as minhas meninas", alguns nomes, mas não todos porque a memória naquele dia não estava grande coisa.
A Sandra, a Laura, a Rosa, a Sílvia, a Cláudia, a Catarina e a própria da Polo Norte que espero encontrar muitas e muitas vezes, nem que seja para trocar muitas gargalhadas entre umas caipirinhas ou kimas de maracujá.
A dupla de Anas, a Santos incansável nos pedidos de patrocínio, na recolha e na super organização da comida doada, e a Corrêa, ar de menina, ajudante incansável. A
S, que entrou na equipa das comidas de mangas arregaçadas. Tive a melhor equipa que podia desejar, que fique registado aqui.
A
Niki que fez as delicias dos pequenos e graúdos com o seu algodão doce.
A Patrícia "Generala", a Marta e a Carla (obrigada pela Kima!) a servir bebidas como se não houvesse amanhã.
A família dos
Blueberry Frozen Yogurt (não provei, mas não me escapam em breve), simpáticos e despachados, família gira, gira.
A dupla bonita das mil e uma sandes (despachadas para a frente da mesa e que por lá se mantiveram estoicamente de sorriso sempre posto.
A Rosália, barriguda da sua Maria Clara, trabalhou até ao ultimo segundo com uma energia maravilhosa, e de arrasto o seu Andrea, escuteiro bem disposto.
A Lina da família
Charroco entre T-Shirts e tererés.
As sempre sorridentes Marta e Cláudia.
As meninas da decoração que colocaram o espaço lindo para receber a festa!
A
Belle du Jour, linda e uma simpatia, que me valeu quando eu já via o mundo à roda, fraquinha por ter doado meio litro de sangue e de seguida andar a acartar garrafões de limonada e sacos de gelo.
A Rossana a quem eu perguntei como se chamava pelo menos meia dúzia de vezes e que aguentou até ao fim da festa, para ajudar a arrumar.
E as
Coriscas açorianas, umas galhofeiras de primeira, a quem não consegui dar mais que dois dedos de conversa, quando já estava mais para lá do que para cá. Também elas ficaram até ao fim para ajudar a empacotar as sobras para enviar às crianças da Fundação "O Século" (também estes sorrisos devem ter sido dos mais felizes do dia).
E tantas outras caras com que me cruzei, que por lá andavam atarefados
ou a desfrutar desta festa, e que fizeram deste um dia único!
E por último a
Polo Norte e
Mámen que sem a generosidade deles nada disto seria possível. São os maiores! E a Ana, a linda Ana, olhos da cor de mar dos Açores que um dia vai achar que tem uns pais loucos, mas que é a miúda mais sortuda do mundo!!!
Palavra de "Tia"